terça-feira, 6 de abril de 2021

O Menestrel - William Shakespeare

 Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.



Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. 


Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la… E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. 


Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam… Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… Por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. 


Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… Mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve. 


Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… E que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. 


Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens… Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.


Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém… Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para para que você o conserte. 


Aprende que o tempo não é algo que possa voltar. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar… Que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

Territórios digitais : Uma experiência de inclusão digital no campo brasileiro

http://repositorio.iica.int/handle/11324/6140



quarta-feira, 23 de maio de 2018

Esse fichamento foi feito como tarefa da Disciplina: Participação Publica e Sistemas de Apoio a Decisão, ofertada pela Universidade de Aveito - PT

(Esse fichamento foi feito pela aluna: Rossana Coely de Oliveira Moura, no dia 17/05/2018)


PINTO, Virginia Bentes; SALES, Odete Máyra Mesquita. Proposta de aplicabilidade da preservação digital ao prontuário eletrônico do paciente. RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, SP, v. 15, n. 2, p. 489-507, abr. 2017. ISSN 1678-765X. Disponível: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/view/8646311>. Acesso em: 18 maio 2018.


Uma pesquisa exploratória acerca de curadoria e preservação digital. A pesquisa se concentra no estudo da literatura existente sobre a curadoria e preservação digital, e o uso da documentação sanitária como forma de memória, para isso foi utilizado como objeto de pesquisa 1 prontuário, composto de 5 volumes de paciente do hospital universitário em Fortaleza no estado do Ceará – Brasil.
Além da pesquisa empírica, os autores fazem uma longa explanação acerca da preservação da documentação e informação, nos apresentando o estado da arte sobre o assunto.
A pesquisa tem como alicerce o uso do Padrão Open Arquival Information System (OAIS), que é um dos mais utilizados metadados de preservação, observando-se a confiabilidade, confidencialidade, autenticidade e acesso à informação arquivada eletronicamente.
As autoras fazem uma ampla pesquisa bibliográfica a cerca do tema e da utilização  de prontuários eletrônicos tendo como base o OAIS na perspectiva criação de um repositório de prontuários eletrônicos respeitando todas as questões jurídicas existentes.





Palavras Chave:

Informação; Curadoria; Preservação Digital; Documentação; Arquivo eletrônico .



terça-feira, 22 de maio de 2018

Esse fichamento foi feito como tarefa da Disciplina: Participação Publica e Sistemas de Apoio a Decisão, ofertada pela Universidade de Aveito - PT

(Esse fichamento foi feito pela aluna: Rossana Coely de Oliveira Moura, no dia 20/05/2018)




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Silva, Helena; Jambeiro, Othon; Lima, Jussara; Brandão, M. A. (2005). Inclusão digital e educação para a competência informacional : uma questão de ética e cidadania *. Ciência Da Informaçao34(1), 28–36. https://doi.org/10.1590/S0100-19652005000100004


O artigo é escrito por um grupo de pesquisadores que investiga sobre politicas de informação e inclusão digital. Os autores abordam o conceito de informação utilitária e contextual a partir de um paralelo com a pirâmide de Maslow, levando em consideração as ações governamentais a partir do governo eletrônico e o crescente  esforço de incluir digitalmente a população. Os autores, em suas discussões e a partir de estudos sobre conceitos de inclusão digital percebem a importância da reaproximação do indivíduo, uma vez que, com o advento da tecnologia, as pessoas se distanciam naturalmente, e apontam que toda inclusão informacional e digital tenha um contexto humanista.
A Sociedade da Informação tem a informação como seu principal insumo, assim, a inclusão digital passa a fazer parte desse fenômeno informação e como tal, pode ser estudada sob o ponto de vista da Ciência da Informação. A partir dessa premissa o artigo conceitua inclusão digital como o acesso a informação que está contida nos meios digitais, levando a assimilação/absorção da informação, transformando em conhecimento e consequentemente a uma melhor qualidade de vida a partir do novo conhecimento.
O aprofundamento dos conceitos de ética e cidadania não é objeto do estudo, no entanto, há uma relação muito próxima das duas áreas para se conceituar inclusão digital. E esse processo é inerente ao cidadão do século XXI, então, os autores afirmam que deve-se considerar o novo fator de cidadania que é a inclusão digital e que constitui uma questão de ética que todo cidadão deva ser incluído digitalmente.
Os autores fazem uma reflexão sobre a Sociedade da Informação sem uma cultura informacional, onde antes mesmo do aparato tecnológico chegar as pessoas precisam se alfabetizarem informacionalmente, ou seja, precisam entender, manipular, avaliar e usar a informação para saberem tomar suas decisões de forma eficaz ou seja, a educação informacional precede processo de inclusão digital e cidadania.


Palavras Chave:

Inclusão; Inclusão Digital; Cidadania; Educação; Ética e Cidadania; Informação.

domingo, 15 de dezembro de 2013

http://arede.inf.br/edicao-n-75-novembro-2011/4912-setor-publico-desenvolvimento-tecnologico-e-inovacao-territorios-digitais-edicao-75
http://surgiu.com.br/noticia/36952/jovens-assentados-debatem-territorios-digitais-na-rio20.html

As Casas Digitais e o acesso à internet gratuita foram portas que se abriram no sertão do Ceará, trazendo conhecimento, comunicação e oportunidades – via web -, para famílias residentes em comunidades rurais isoladas pela distância e que, até pouco tempo atrás, só contavam com o serviço de telefonia pública.
Essa foi a conclusão de quem participou da roda de conversas promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) na tarde desta segunda-feira (18), no pavilhão 2 do Píer Mauá, dentro da programação de eventos da Rio+20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro.
O evento mostrou ao público as mudanças positivas na realidade do assentamento Santana, no município de Monsenhor Teles, e na comunidade de Vila Malhada, em Crateús, ambos no Ceará, a partir da chegada do Programa Territórios Digitais, criado em 2008 pelo MDA. A iniciativa nasceu com o objetivo de promover a inclusão digital nas áreas rurais por meio da implantação espaços públicos (Casas Digitais) para acesso gratuito aos computadores e à internet.
Gestora e facilitadora da Casa Digital criada em 2003, no assentamento Santana – que serviu de piloto para todo o programa de inclusão digital do MDA – Ivaneide Santos, 24 anos, compartilhou com os participantes do debate a experiência de sua comunidade a partir da chegada da internet.
Para ela, itens como facilidade de comunicação, possibilidade de troca de experiências e, principalmente acesso à educação, foram os principais ganhos de sua comunidade a partir do contato com a internet. Mas a influência que a comunicação digital exerceu sobre os mais jovens foi o grande destaque por combater um mal que afligia o país há décadas: o êxodo rural.
“O êxodo dos jovens da nossa comunidade para as cidades grandes praticamente zerou porque eles agora encontram novas possibilidades de crescimento pessoal. Isso levou a um maior interesse pelo estudo. O resultado é que hoje temos vários jovens com formação superior que vivem e trabalham na nossa comunidade e outros que já até cursam pós-graduação, à distância, graças a nossa Casa Digital”, afirmou.
Já na opinião de Rejane Bernardo Teixeira, 22, facilitadora da Casa Digital de Vila Malhada, um dos aspectos mais importantes da Casa Digital em sua comunidade é a facilidade para acessar os benefícios da comunicação digital.
“A gente tinha que andar 18 quilômetros até a sede do município para acessar a internet. Pesquisas escolares, trabalhos profissionais e outros tipos de consultas eram difíceis porque a pessoa ficava desanimada em se deslocar tanto”, disse Rejane. “Agora, com a Casa Digital em funcionamento, não somente a nossa gente acessa a internet com facilidade, como também pessoas das comunidades do entorno, inclusive alunos de escolas próximas, também utilizam o nosso espaço. Ou seja, um programa que beneficia também outras pessoas”, completou.
A divulgação da produção local e expansão do mercado consumidor também foram resultados conquistados pelos trabalhadores do assentamento Santana, com a chegada da internet. Eles criaram um blog na rede (www.assentamentosantanamt.blogspot.com) por meio do qual apresentam notícias sobre acontecimentos da comunidade, divulgam os produtos da agricultura familiar e conquistam novos consumidores. “E assim naturalmente, se vende mais e se gera mais renda”, comemorou Ivaneide Santos.
A vontade de que o projeto tenha continuidade, aliada à sede de conhecimento, levou os gestores do espaço digital do assentamento Santana a criar uma gráfica cujo lucro é investido, exclusivamente, na manutenção dos equipamentos da Casa Digital, garantindo assim a autonomia dos assentados com relação aos recursos financeiros.
Segundo a mediadora do debate e coordenadora do Programa Territórios Digitais, Rossana Moura, 134 Casas Digitais estão em funcionamento em comunidades rurais e assentamentos em todas as regiões do país.
A meta do programa, desenvolvido em parceria com o Ministério das Comunicações, é instalar mais 2017 casas, levando inclusão social e digital aos rincões mais distantes do país. “Acima de tudo trata-se de contribuir para que o trabalhador rural se torne agente desse processo profundo de mudança da realidade pelo qual passa o meio rural brasileiro. Para isso ele precisa ter acesso à educação e ao conhecimento das políticas públicas, para que tenha condições de fazer valer sua voz na defesa dos seus direitos”, afirmou Rossana Moura.
http://www.secti.ba.gov.br/noticias/bahia-vai-ter-tres-territorios-digitais